ChatGPT: Ferramenta traz inovações e questionamentos sobre autenticidade de diversos conteúdos

O ChatGPT é a nova revolução na produção de conteúdo. Ele é um modelo de linguagem de grande escala treinado pela OpenAI que permite aos usuários conversar com ele como se fosse um ser humano. O objetivo é imitar a conversação humana de forma eficiente e precisa. Com o tempo, ele está se tornando cada vez mais avançado, tornando-se uma ferramenta valiosa para a produção de conteúdo.

Quando proposto a desenvolver um conteúdo atrativo sobre o que ele seria, o ChatGPT desenvolveu o conteúdo abordado no parágrafo anterior. Como modelo de linguagem, ele é uma ferramenta que se autodesenvolve com treinamentos executados através de diálogos com os usuários, de modo que sua comunicação seja coerente e fluída. 

Sua chegada trouxe surpresa para muitas pessoas, enquanto gerou preocupação quanto ao destino de muitas áreas – como a produção de conteúdo. É irônico que diante da perspectiva de um possível fim para produtores de conteúdo que este conteúdo seja desenvolvido por um profissional em um possível risco de extinção. 

Movido pela curiosidade, questionando a própria ferramenta sobre essa perspectiva, a resposta foi, de maneira resumida, que a tecnologia surge para evoluir e melhorar os processos de trabalho. Além disso, provando que empatia não é regra, foi apresentado o argumento sobre a necessidade de que profissionais de comunicação busquem se atualizar em novas áreas.

Como dito antes, a empatia não é o seu forte. Em todo caso, nosso artigo traz a autenticidade de conteúdo diante do ChatGPT como tema.

Autenticidade dos conteúdos gerados

Diante do contexto inevitável da evolução tecnológica nada impediu que produtores de conteúdo usassem a ferramenta para elaborar seus textos. Alguns por mero experimento, enquanto outros se utilizaram do ChatGPT por motivos variados. Não é nosso objetivo discutir o mérito do seu uso.

Como ferramenta o ChatGPT pode auxiliar produtores de conteúdo com sugestões de pauta, localização de informações muito específicas e até mesmo análises do texto escrito. A IA ainda está em processo de refinamento e desenvolvimento, mas, ainda possui potencial de crescimento considerável. 

Nada impede o ChatGPT de produzir conteúdos do zero, ainda que seja necessário desencorajar tal prática. Isso porque até o momento ela não tem se mostrado imune a erros. Por mais que ela possa ajudar produtores de conteúdo a criar seus textos, ainda é necessário um toque humano para a checagem das informações.

Diante de um bioma tão competitivo, a produção de conteúdo carece de meios para autenticar que um conteúdo lido tenha sido, de fato, produzido por aquele que alega ser o seu autor. 

Entramos em um debate ético, quando precisamos dialogar sobre a autoria de um texto. Por exemplo, se uma IA desenvolvida por um programador é capaz de escrever um livro inteiramente do zero, o desenvolvedor pode receber royalties pela obra que não criou? Se passarmos este contexto para a produção de conteúdo, qual percentual determina um texto como pertencente ao “autor”.

Uma sugestão que surge para autenticar textos como sendo feitos por humanos é o GPTZero, um projeto que busca apontar se um texto foi, de fato, escrito por um humano ou uma IA. 

Ele trabalha em cima da complexidade dos conteúdos desenvolvidos e em suas variações de frases através de cálculos matemáticos para estimar se ele foi criado por um humano. A ferramenta ainda está sendo aprimorada, mas a ideia é trazer honestidade para os leitores.

Infelizmente a tecnologia surge para revolucionar diversas atividades, ao passo que traz problemas novos que vão requerer tempo de outros desenvolvedores numa busca por solução. Como seria possível determinar plágio em uma obra acadêmica, por exemplo?

Alguns defendem que o leitor merece ter o direito intelectual de saber se o que está lendo é criado por uma máquina ou por uma pessoa. Ao mesmo tempo, o meio acadêmico se vê diante de um novo paradigma no qual não sabemos como lidar. 

Diante disso novas tecnologias são desenvolvidas para contrabalancear os pontos negativos trazidos com o ChatGPT. Toda novidade vem acompanhada de dilemas e problemas, e não seria diferente dessa vez.

Desconstruindo

O ChatGPT é uma ferramenta semelhante a um chat, onde você conversa com uma IA. Ela se comunica com você, respondendo perguntas de maneira natural. Desde uma conversa casual até diálogos mais complexos. 

Pergunte algo e ela responderá com base no banco de dados que lhe foi fornecido. A ferramenta foi abastecida com conteúdos anteriores ao ano de 2021, de modo que seu limite para respostas encontra barreiras. Se você perguntar se o Pelé ainda está vivo, ela responderá que sim.

Isso não impede que ela seja usada de maneiras mais criativas. Um produtor de conteúdo por vezes encontra bloqueios criativos, ou esbarra ainda na falta de ideias para novas pautas. O ChatGPT pode suprir esses bloqueios com ideias. Isso não significa que o conteúdo veio dele, se você partiu de uma ideia dada pela ferramenta. 

O tempo todo estamos cercados de informação e temos ideias que surgem das nossas experiências pessoais de vida no dia-a-dia com estímulos sensoriais constantes. É do puro caos que as ideias surgem, e não é de se surpreender que o ChatGPT seja uma ferramenta que tenta dar um certo sentido de ordem neste ambiente caótico que existe na internet.

O ChatGPT deve se tornar futuramente uma ferramenta paga, conforme alega a OpenAI, sua desenvolvedora. Os valores devem ficar especialmente salgados por aqui, já que o valor é cotado em dólar. 

Ainda que esteja em fase de teste aberto ao público, o Google se prepara para lançar sua versão de IA com modelo de linguagem que deve ser chamado de Bard. Então mais capítulos dessa história deverão ganhar novos contornos nos próximos meses.

Para quem busca usar a IA para desenvolver seus conteúdos fica o alerta de que existem prejuízos que podem ser irrecuperáveis para sua reputação, caso seja exposto. Se você usá-la como um complemento para pesquisas, ideias ou, mesmo para tirar dúvidas, neste caso ela pode surgir como uma ferramenta poderosa e aliada. 

Curtiu o conteúdo criado?

No nosso blog, temos mais dicas de usabilidade para redes sociais. Um dos nossos últimos
posts, inclusive, é sobre Safety Area para redes sociais. Você já ouviu falar sobre o
assunto? Clique aqui para saber mais!
Se ficou com mais curiosidade sobre este e outros assuntos relacionados a marketing
digital, então não deixe de conferir nosso conteúdo no blog e nas nossas redes sociais. Te
esperamos lá!