2023: Um ano de novas tendências e mudanças culturais para o marketing

O marketing é como um organismo vivo aberto a modificações que fogem ao controle, e, só resta às organizações tentar prever cenários, se anteceder a eles e surfar na onda.

O marketing é um segmento tão vivo que ele vem sofrendo mudanças ao longo do tempo. Suas transformações são tão dinâmicas que exigem atualizações de seus profissionais para se manterem atentos às novidades. Em 2023 o conteúdo deve ser a tendência e a prioridade para gerar engajamento com o público e um bom ranqueamento, enquanto as chamadas por clique (CPC) do Google devem perder força para concorrentes como o LinkedIn.

Não existem rodeios neste quesito, e, tão pouco tendências duradouras. O marketing é como um organismo vivo aberto a modificações que fogem ao controle, e, só resta às organizações tentar prever cenários, se anteceder a eles e surfar na onda.

O fim da era dos cliques, o início da era do conteúdo

Havia uma guerra por cliques que buscava a todo custo atrair acessos, e que está com os dias contados. A mudança vem por duas frentes: do Google, que tem mudado a forma como prioriza o conteúdo que será entregue nos mecanismos de busca; e do público consumidor, que está atrás de bons conteúdos.

Essa tendência vem da necessidade de personalização que todos nós buscamos em um bom atendimento. Um texto vazio que não trás nada além de palavras-chaves vazias passa a sensação de que o leitor foi enganado, e pior, de que perdeu seu tempo ali. Conteúdos de qualidade produzidos por pessoas e pensado para pessoas pode oferecer uma experiência que será convertida em bons resultados. Seja pela venda, ou, pelos bons resultados no ranqueamento dos motores de busca.

Além do conteúdo, podemos considerar a experiência do usuário. Aqui o destaque é para o fato de que o UX Design tem tanta relevância, se não mais, que o SEO na hora de determinar critérios para o ranqueamento da sua página. Empresas de alta performance têm desenvolvido a experiência de navegação de seus usuários investindo em equipes especializadas em UX Design.

 A jornada de compra atrelada ao marketing

A jornada de compra do cliente passa por uma boa experiência de conteúdo e interatividade. O tipo de consumidor que hoje está em evidência busca analisar as marcas além do escopo preço/qualidade. Não à toa as marcas têm se preocupado com sua imagem e os valores que passam publicamente. Uma conexão se forma quando o consumidor se identifica com algum valor da marca.

A interatividade também é outra tendência forte para 2023. Avaliação dos clientes sobre os produtos, serviços e experiências impactam diretamente nos resultados de vendas. Uma vez que há desconfiança na jornada de compra do cliente, é natural que uma avaliação de outro consumidor o convença a seguir adiante. Sua marca pode assim colocar o comprador no centro do processo de vendas.

Conteúdo versus algoritmo

Já mencionamos antes que a era em que o uso das palavras-chave para obtenção de cliques passou e a tendência é atrair acessos para a página com base no conteúdo e em sua qualidade. Hoje o número de navegadores e aplicativos que bloqueiam anúncios é cada vez maior, além dos cookies de terceiros estarem cada vez mais obsoletos. Uma ferramenta que deve ganhar espaço é o Google Analytics 4 (GA4), uma plataforma de análise integrada que funciona para determinar o envolvimento do público com seu site, substituindo o Universal Analytics, que deve ser encerrado em 1º de julho de 2023.

Além disso, há um novo fator a ser levado em consideração. As chamadas por clique (CPC) do Google seguem sem nenhuma queda em seus custos. Muitos profissionais de marketing estão migrando para outras redes, como o Microsoft Advertising e o LinkedIn de olho no retorno sobre o investimento (ROI). A mudança pode levar ainda algum tempo, mas, já é um processo em andamento.

Não é à toa que redes como o LinkedIn têm ganhado cada vez mais espaço. Influenciadores digitais têm sido usados como parte das estratégias de alguns negócios para produzir conteúdo mais específico direcionado ao B2B. Tanto para consolidar uma imagem de referência no seu nicho, quanto para convencer de que o seu negócio tem tudo o que é preciso para oferecer uma solução, uma vez que negócios B2B tendem a demorar mais tempo para serem fechados – mas com a vantagem de ser um relacionamento mais duradouro entre empresa/empresa consumidora. Falamos disso anteriormente aqui.

Mudança cultural 

Outro ponto a ser pensado diz respeito ao marketing responsivo. Pensar no conteúdo e na experiência do usuário são importantes, mas, nada disso vai adiantar se tudo for pensado para uma plataforma voltada aos desktops. Os smartphones estão ao alcance da mão, e os acessos na internet são feitos em grande parte através deles. Se tudo o que é construído visando atrair o internauta só levar em conta a arquitetura para computadores, há uma perda colossal de potencial que deixa de ser explorada.

As redes sociais como o Instagram, por exemplo, contam com opções de interação direta com o seu público. Chamadas ao vivo são uma forma de engajamento poderoso, uma vez que marca sua presença e mostra que seu negócio está ativo e em contato direto com o público.

Por fim, não menos importante, o uso de IAs para aprimorar o atendimento do público tem sido aprimorado cada vez mais. Alguns Bots têm feito essa frente, e, contam agora com um aprimoramento das Inteligências Artificiais. Através de palavras-chave há uma gama de soluções práticas que podem ser apresentadas, além de informações que podem instruir melhor a pessoa que está sendo atendida.

As tendências de marketing estão em constante progressão. Novidades e inovações tecnológicas são tão dinâmicas, que em questão de semanas, ou meses, pode ser necessário ao profissional se manter atualizado.

O marketing é como um organismo vivo aberto

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